domingo, 20 de setembro de 2009

Califórnia - Ouro, Vinho e Mar

Não podíamos deixar este Estado sem explorar os seus tesouros escondidos. Por isso, para terminar a nossa estadia nos EUA, decidimos fazer-nos à estrada mais uma vez, ou não fosse este o país dos carros.
A rota foi traçada antes de sairmos de Los Angeles, no entanto, as paragens e os percursos durante o dia eram mediante o destino, acho eu. Bom, mas sem demoras, aqui segue então o esquema que nos guiou durante os 5 dias de estrada. Os pontos assinalados marcam o final de cada um dos dias. Em baixo estão algumas fotos desta nossa viagem; no entanto a maioria está no picasa. Os dois primeiros dias são relativos ao ouro, o terceiro às vinhas e os últimos dois ao mar, à medida que descemos a costa de San Francisco para Los Angeles.


Gold Country
Muitos colonos oriundos de todos os cantos do mundo vieram para o centro-norte da Califórnia (estendendo-se até perto da fronteira com o Nevada) em busca de ouro que supostamente cobria as montanhas e os rios do Estado. Por este motivo, a Califórnia é o estado dourado – não tem nada a ver com o Sol, como pensei.
Jamestown foi a nossa primeira paragem, uma pequena aldeia com Xerife e a paragem da linha ferroviária histórica onde foram filmados alguns sucessos de Hollywood (só me estou a lembrar do Regresso ao Futuro mas há mais). Aqui apanhámos um novo tripulante, um simpático louva-a-deus que não conseguiu resistir ao nosso carro; vermelho não é mesmo a cor para levar ao campo… Conseguiu aguentar-se aos 80 km/h mas o calor no Columbia Historic State Park foi demais; ele instalou-se por lá. Este parque é na verdade uma cidade museu dos tempos da corrida ao ouro, com lojas e museus, não faltando mesmo um local para quem quiser tentar a sua sorte no garimpo; pago, claro, é preciso aluguer o material…
Muitas cidades nasceram e cresceram directa ou indirectamente por causa da febre do ouro, uma das quais é a actual capital do Estado da Califórnia, Sacramento. As duas paragens aqui eram o Capitólio e a Old Town; o primeiro parece uma miniatura da casa branca com palmeiras, sendo a assembleia (com um museu) e o segundo são uns quantos quarteirões junto ao rio, mais uma vez dos tempos da corrida ao ouro. O fim-de-semana era especial (Labor Day), e a capital decidiu reviver os seus tempos dourados, com um festival de rua; sim as ruas são calcetadas, foi só espalhada areia por cima para uma questão de enquadramento.

Wine Country
Os vinhos da Califórnia são famosos por todo o mundo, por isso dirigimo-nos para Oeste, aos vales de Napa e Sonoma. Mas estes vales são mais do que vinhas; esta zona é de origem vulcânica, mesmo encantadora.
Assim, a nossa primeira paragem neste local foi a Floresta Petrificada. Ao longo de milhares de anos, as cinzas vulcânicas vieram a substituir a madeira por pedra. A ideia era extremamente interessante mas revelou-se uma desilusão; floresta não é, são pouco mais de meia dúzia de árvores, e o preço do bilhete está altamente inflacionado. Continuando na zona de Calistoga, seguimos para o Old Faithful Geyser; parece que não tivemos muita sorte no dia, os jactos de água saíram baixos e mais uma vez, o preço elevado. Mas não se pode vir às vinhas e não experimentar o vinho; e que melhor maneira de o fazer do que ir directamente ao produtor. Por sorte ou não, escolhemos a Robert Mondavi, cujo site podem consultar em http://www.robertmondaviwinery.com. Toda a abordagem, desde as provas, às visitas, as vinhas e as vendas creio que é um exemplo a ser adoptado, se não foi já, pelas caves portuguesas. A vista não tem preço, as vinhas estendem-se por quilómetros entre os montes e, às vezes, sobre os mesmos, que tornam esta zona, um grande vale. E as pequenas aldeias que preenchem este lugar são mesmo o complemento que lhe faltava. Esta zona apaixona.

A costa
Chegou a altura de voltar para casa; depois de subirmos pelo interior, no regresso queríamos encostar à costa, aproveitando o tempo fresco ao contrário do que tinha acontecido até então. A ideia era seguir na Highway 1, Cabrillo Hwy, uma rota cénica mesmo sobre o mar, por cerca de cerca de 200 km’s.
A primeira paragem foi Monterey, marcando o inicio da zona protegida. Claro que não poderíamos perder o Pacific Grove e a 17 Mile Drive, 17 milhas de estrada pagas (o que é raro por aqui), onde se circula entre casas luxuosas, campos de golfo e praias. Logo a sul está o Big Sur, 100 km’s de estrada sobre a estrada, imagem de marca da California, que terminam com o Hearst Castle. Foi construído no topo de um dos montes da grande propriedade, com 3 casas de hóspedes, uma casa principal, duas piscinas (uma interna e outra externa) e dois campos de ténis, para além de um extenso jardim. O senhor Hearst ainda tinha o maior zoo privado do seu tempo, permitindo que muitos dos animais vagueassem pelas suas terras livremente. O castelo é um exemplo de sumptuosidade mas o mais impressionante é sem dúvida a maravilhosa vista sobre a costa, sempre presente.
Ainda a 300 km de Los Angeles, continuamos a rumar para sul, ainda com duas paragens previstas – Morro Bay e Santa Barbara – para além de algumas pausas obrigatórias para apreciar a beleza da estrada, quase sempre colada ao mar. Morro Bay revelou-se um monte no mar emoldurado pelas chaminés de uma central termoeléctrica, o que dá à baía um ar bem pitoresco.
Santa Barbara nasceu com o convento com esse nome, criado pelos espanhóis e parte integrante do plano dos mesmos para cristianizar a Califórnia. A cidade cedeu a um grande terramoto, tendo sido reconstruída à imagem das cidades mediterrânicas, sendo o resultado uma vila encantadora.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Regresso a casa

Depois de 10 horas no ar, parámos para escala em Frankfurt (3 horas). Conseguimos encontrar um cantinho privilegiado para carregar as baterias do portátil e ver a chuva; cai como em Los Angeles só nos podemos lembrar. Metade desta intensidade, acompanhada por uns amenos 20 graus centígrados descrevem o Inverno na cidade dos anjos. Confesso que vou sentir saudades daquele tempo; e como vou amaldiçoar o frio daqui a uns meses.
Pelas 16 horas de ontem, chegámos então a Lisboa.

Nesta última semana pelos USA aproveitámos para explorar um pouco mais a Califórnia; nos próximos dias conto publicar estas aventuras e as respectivas fotografias antes de dar o blogue por oficialmente encerrado. Até breve!

domingo, 23 de agosto de 2009

Fds em LA

Este fim-de-semana aproveitámos para descobrir alguns tesouros da cidade dos anjos.

Sábado
Começámos com uma ida aos famosos Randy’s Donuts, no “gueto”. O local estava muito calmo (ou era da hora ou afinal não é gueto nenhum…) e apesar dos donuts serem bons (a loja só vende mesmo pastelaria desse tipo, de fabrico próprio), a atracção será sim o donut gigante colocado por cima do estabelecimento, presente em alguns filmes rodados na cidade. Afinal o donut gigante é mesmo a única coisa grande no local, de resto a loja pouco mais é do que uma roulote sem rodas, enaltecida pelo glamour a que a indústria cinematográfica obriga.

Seguimos para o percurso cénico nas montanhas de Santa Mónica/Hollywood. Se pensaram tratar-se de uma caminhada, não façam confusão, “Nobody walks in LA”, portanto este percurso é na verdade a Mulholland Dr, uma estrada de 80kms, que liga a costa, em Malibu, a Hollywood. Foi desenhada para ser agradável e simultaneamente permitir o acesso das estrelas de cinema às maiores atracções da cidade (a praia e os estúdios), por isso não é de espantar que esteja rodeada por casarões, sob apertada vigilância; não há infra-estruturas de serviço público com excepção de uma grande concentração de quartéis de bombeiros, porque será... Nem as nuvens/nevoeiro conseguiram estragar a grandiosa vista que se tem destas montanhas. A sul vê-se LA, a norte os vale de São Fernando, conhecido aqui por “The Valley”, ainda que existam outros nesta zona montanhosa da costa.

No final da Mulholland Dr é impossível não reparar no símbolo da cidade, o Hollywood Sign. Um dos bons locais para o observar é o Observatório, no Griffith Park, a nordeste de LA. Para além dos telescópios abertos nas noites de boa visibilidade, um museu da ciência e um planetário (pago), o local oferece uma boa vista sobre a cidade. O parque Griffith cobre 1600 hectares selvagens e é um refúgio distante de Los Angeles, ainda que dentro da cidade. Em relação ao letreiro, vê-se bem mas infelizmente nas fotografias fica minúsculo; estou a ver que iremos comprar um postal para ter uma foto conveniente do mesmo.

Próxima paragem: Old Pasadena. Esta cidade cresceu com a migração das pessoas de Este para o calor da Califórnia durante o Inverno, originando uma combinação de criatividade e riqueza. No centro, movimentado, cheio de lojas e animação, os edifícios lembram muitos dos existentes nas cidades da Europa; claro que a largura e disposição das ruas tiram qualquer dúvida que se possa ter em termos de localização.

O centro de LA tem má fama junto dos habitantes da cidade; no fundo, transmite um pouco a imagem de cidade de vampiros, local de trabalho durante o dia, completamente inseguro durante a noite. Nós íamos a caminho de Hollywood mas não ficámos indiferentes às luzes dos arranha-céus do centro. Por isso, trancámos as portas e aventurámo-nos para o desconhecido; e ao contrário do que esperei, não vimos as centenas de sem-abrigo que povoam a cidade durante a tarde nem os temidos gangs. Embora todos concentrados em locais específicos, aqui vai-se sempre de carro até à porta do destino, vimos muita gente com ar de festa. As luzes não desapontaram mas, infelizmente, creio que as fotografias que tirei não lhe fazem justiça, requeriam maior exposição e um tripé.

Depois deste desvio, terminámos então a noite com a ida a Hollywood, visitando a Hollywood Blvd (passeio da fama) e a Sunset Blvd, “o” local de discotecas em Los Angeles. As ruas estavam num grande frenesim, talvez ainda maior do que durante o dia; afinal a noite acaba cedo e toda a gente quer aproveitar o sábado à noite. Verdade seja dita, a noite torna a zona mais interessante, dado que os pormenores menos apelativos ficam camuflados com toda o movimento e luz dos milhares de lojas e cartazes espalhados por todo o lado.

Domingo Desta vez dirigimo-nos para Sul, começando o passeio em Naples. Mas ao contrário do que acontece com Venice Beach, em que são usadas bombas para renovar a água dos canais, aqui estas operações são feitas pelas marés do Oceano Pacífico; duvido que uma marina sejam um bom lugar para dar um mergulho mas muita gente apresenta menos reticências em relação à qualidade da água a julgar pela quantidade de banhistas. Apesar de estar às portas de LA, Naples parece uma qualquer outra vila piscatória, longe do burburinho das grandes cidades.

Mesmo ao lado está Long Beach, servida de metro a partir de Los Angeles. O tempo aqui não foi suficiente para ver tudo o que a cidade tem para oferecer no entanto, o que vimos agradou. Não encontramos praia alguma mas a zona do porto está bastante desenvolvida com uma grande marina, onde se encontra o grande Queen Mary, um transatlântico de luxo inaugurado em 1927. O centro de convenções lembra mesmo o que tínhamos encontrado em San Diego.

Mais para oeste, o porto de Los Angeles é San Pedro (Worldport LA), sem qualquer dúvida, um importante ponto industrial, cheiinho de contentores. Toda a cidade fica numa serie de colinas, lembrando um pouco São Francisco mas com um toque mais mediterrânico. O nosso destino aqui era o Angels Gate, um parque no topo de uma das colinas, com maravilhosas vistas sobre o porto e um sino doado pela Coreia aos EUA. O pormenor deste sino é verdadeiramente impressionante.

Continuamos em direcção a Oeste, junto ao mar, antes de começar a subir para norte evitando assim a auto-estrada, em direcção à Portuguese Bend. O que nos atraiu ao local foi claro o nome, uma vez que a área nem sequer aparece nos guias turísticos. E apesar de todos os avisos de perigo que estão pela estrada devido ao deslizamento de terras normal da zona, não saímos desapontados. A vista da baia é linda e o local lembra um pouco o cabo da roca, selvagem; o nome deveu-se a uma empresa baleeira que este no local durante muito tempo. Com tanto perigo de deslocação de terras, um dos poucos locais onde se pode estacionar é na Wayfarers Chapel, uma capela não católica feita em vidro e sequóia, rodeada de vegetação. É muito popular para casamentos e nós chegámos mesmo antes de iniciarem um, ideal para a conseguirmos ver.

O percurso de volta para casa, bem perto da costa, no meio de bairros residenciais, lembrou um pouco a zona de Sintra, ainda que muitos pequenos detalhes nos digam que não saímos dos EUA.



Como sempre, para verem as “boas” fotos vão ao picasa.
O filme que se segue apresenta alguns dos nossos momentos deste fim-de-semana em Los Angeles; uma vez que andámos de um lado para o outro, adicionei uns mapas ilustrativos da deslocação, tudo isto ao som de City of Angels dos Ozomatly.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Luz, Camara, Acção!

É impossível vir a Los Angeles e não reconhecer o impacto da indústria cinematográfica nesta cidade. Por isso, uma das passagens obrigatórias é um estúdio cinematográfico. Apesar de existirem muitos na área, nem todos estão abertos ao público; de facto, uma das excepções é o Universal Studios, convenientemente localizado em Hollywood. Neste caso, o dono do estúdio abriu um circuito para que toda a gente pode-se ter acesso uma visão sobre este mundo, ainda que pagando uma entrada, claro.

Hoje em dia, o estúdio tornou-se um novo parque de diversões, tal como tantos outros aqui nos EUA, abrindo mesmo uma nova localização, na Florida, um pouco à imagem da Disneyland. Ainda que o tema seja diferente, tendo a indústria cinematográfica substituído o Mickey, a verdade é que estão lá as montanhas russas, as apresentações 3D, a comida e mesmo as personagens que desfilam pelas ruas do estúdio, incluindo, pelo menos, uma múmia, o Frankenstein, e uma actuação da Marilyn Monroe.

Uma das coisas que é única e se mantêm é a visita aos estúdios, Studio Tour. Uma carrinha aberta leva os turistas por várias zonas de filmagem, ao mesmo tempo que vai dando uma apresentação mesmo ao estilo americano, desprezando um pouco os factos/história em prol do divertimento. No entanto, é possível ver alguns dos cenários utilizados em variadíssimos filmes e séries televisivas da Universal Pictures, destacando-se o motel (Psico), o lago com o tubarão (Jaws), uma ponte e aldeia mexicana (para milhares de westerns), carros (com coreografia) do filme The Fast and the Furious: Tokyo Drift, cenário para o Jurassic Park, barco e ilhotas do King Kong, a queda de um avião (War of the Worlds), metro que cede a um terramoto e um bairro americano (Wisteria Lane, Desperate Housewives).

Começámos o dia pela Studio Tour, o ponto essencial da nossa ida aos estúdios, tendo rapidamente visto tudo o que estava ligado à indústria cinematográfica. No resto do dia aproveitámos para experimentar quase todas as atracções do parque. Quando fechou seguimos para a Universal CityWalk, uma espécie de centro comercial às portas do estúdio, cheio de lojas, cinemas e restaurantes.


Hoje seleccionei dois filmes. O primeiro é já o tradicional, com algumas imagens da nosso passeio pelo estúdio, neste caso acompanhado pela música de uns conhecidos desenhos animados produzidos pela Universal Pictures. O segundo é um excerto da Studio Tour, o Tokyo Drift, com a banda sonora original; creio que ilustra o que eu queria dizer em cima com a típica mistura cultura/divertimento dos EUA mas é sempre melhor cada um julgar por si.


Mais fotos estão no sítio do costume, com link directo aqui.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

San Diego

Junto ao Oceano Pacífico, mesmo na fronteira com o México, San Diego é a 2ª maior cidade da Califórnia, logo a seguir a Los Angeles, e a 6ª em termos de país. No entanto, ao contrário da cidade dos anjos que se espalhou e cujo centro está um pouco degradado, San Diego apresenta uma baixa convidativa, cheia de lojas e animação nocturna - termina tudo às 2h na mesma, não vamos pensar em loucuras… :D

San Diego tem um dos melhores jardins zoológicos dos EUA, com 4 dos 14 ursos pandas do país, para além de muitos outros animais dos vários cantos do mundo. Os pandas são muito sensíveis, o que em parte torna a visita aos mesmos única; até à entrada está o barulho normal de um parque mas dentro da área reservada está tudo em silêncio, no nosso caso em específico, a documentar o animal a comer de costas para a plateia. O zoo está separado por zonas do planeta, sendo que de África veio, entre outros animais, um rinoceronte! As áreas verdes são utilizadas para produzir a vegetação que alimenta os animais presentes. O eucalipto é umas das árvores que se adaptou muito bem ao clima de San Diego e, talvez por isso, o zoo tem um grande número de koalas! E não estavam todos a dormir quando os visitamos, alguns estavam a comer (a olhar para as pessoas) ou simplesmente a dar uma voltinha de posição!

Um dos pontos centrais do turismo nesta cidade é a Old Town, agora um parque estadual. Este foi o início de San Diego, ainda que com o crescimento se tenha construído uma nova downtown, encostada ao porto marítimo e ainda hoje o centro real da cidade. Por ter sido declarado parque, todas as casas aqui estão recuperadas com os traços e interiores o mais próximo possível do original; no entanto, nenhuma serve agora para habitação, estão todas rendidas ao turismo, quer como restaurantes/bares, lojas ou casas-museu. O estilo encontra-se bem próximo do tradicional mexicano ainda que com o tempo se tenha vindo a americanizar. Em Los Angeles existe algo semelhante, El Pueblo, no entanto este não foi declarado parque estadual e a sua dimensão é insignificante quando comparada com a Old Town de San Diego.
A cidade é um comum destino de férias na costa oeste onde nos encontramos, em grande parte devido ao óptimo tempo que dura todo o ano. Aqui, os casinos de Las Vegas dão lugar aos milhares de praias que preenchem toda a costa do condado, tornando-a numa espécie de Algarve; ou o Algarve numa espécie de San Diego County, tudo depende da perspectiva, claro.


Nós saímos de Los Angeles na 6ªfeira ao final da tarde, com a ideia de vermos as praias do Orange County no caminho para Sul. Apesar do trânsito que apanhámos (a hora de ponta aqui é diferente, vivem mesmo cedo…), ainda conseguimos ver a grande maioria das praias pelo caminho, ainda que em muitas delas não tenha sido possível fazer uma desejada pausa para a apreciar.

De regresso, na 2ªfeira, aproveitámos para dar mais um saltinho às praias do condado para além de mergulharmos um pouco na história da Califórnia, visitando uma das missões, Mission de San Juan de Capistrano (na verdade são conventos), com que os espanhóis e posteriormente os mexicanos colonizaram esta terra, ao longo da costa. Um elevado número de missões sobrevive até aos dias de hoje, ainda que a maioria sejam agora atracções turísticas, e foram o pólo de fixação de muitas das comunidades ainda hoje existentes, como são os casos de San Francisco, San Diego, Santa Barbara e San Jose, só por exemplo; Los Angeles é uma das cidades de génese diferente.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Disneyland

Juntámo-nos à Birgit, visitante alemã, e à Brenda, visitante do Texas, e percorremos logo às 7:15 os cerca de 50 km que nos separaram da Disneyland Resort, Califórnia. Quando entrámos no parque, o tempo parecia muito pouco para tudo o que queríamos fazer. Afinal de contas, estávamos num mundo à parte.

Depois de recuperados do choque inicial, lá nos perdemos na Star Tours, Buzz Lightyear, Indiana Jones, Jungle Cruise, New Orleans Square, Pirates of the Carabbeans, King Arthur Carrousel, Splash Mountain, Space Mountain, Big Thunder Mountain, Innoventions, Mickey’s House (temos todos uma foto com o Mickey!), Matterhorn Bobsleds, Finding Nemo Submarines, It’s a small world, Honey, I Shrunk the Audience, Autopia, Disneyland Railroad, Haunted Mansion, para além do desfile, fogo-de-artifício e espectáculo nocturno, entre muitas lojas e restaurantes. Recorremos a um website, ridemax, de modo irmos às maiores atracções e clássicos, minimizando os tempos de espera. Apesar de termos de pagar à parte por este serviço, estivemos no máximo 20 minutos à espera (o que é muito bom, segundo a Bigit, que teve horas à espera das atracções no Japão). Regressámos a casa após o último espectáculo, muito cansados. Mas valeu a pena!


As fotos podem ser encontradas no sítio do costume.
Aqui estão uns bons momentos (banda sonora do It's a Small World):

sábado, 11 de julho de 2009

Malibu

À terceira, é de vez. Depois de duas vezes programarmos ir até ao Getty Villa, em Malibu, e por qualquer razão não chegarmos a aparecer - leia-se ficámos a dormir, sabe tão bem no sábado de manha! – hoje lá conseguimos.
O Getty Center e o Getty Villa são ambos museus pertencentes à fundação Getty; o primeiro, num estilo moderno que lembra o CCB, é onde se pode encontrar a colecção do Getty, enquanto a Villa é uma casa do estilo greco-romano, que actualmente alberga muitas peças desse período ou anteriores. Ambos são grátis ainda que para o Villa seja necessário imprimir um bilhete previamente.

Uma vez que o Getty Villa se encontra nas encostas de Malibu, junto ao mar, aproveitámos para dar uma espreitadela a esta zona também, uma das mais caras dos EUA. O autocarro que nos leva até lá, segue ao longo da famosa PHC, Pacific Highway Cost que atravessa todos os estados oeste junto ao mar (Washington, Oregon e Califórnia), e é um dos mais degradados de toda a frota do Metro. Ainda assim por entre a porcaria que decora as janelas, podemos verificar que este troço de estrada é mesmo muito semelhante à marginal para Cascais. A grande diferença são claro as marcas e estilos dos carros, mas ainda assim, até os engarrafamentos são parecidos.
Depois de uma casa museu abstivemo-nos de ver também a casa Adamson, outra casa museu, desta vez dedicada a Malibu. Não dispensámos, porem, ver a lagoa e claro as famosas praias, algumas das quais privadas, uma vez que os residentes entre a praia e a estrada não facilitam o acesso à primeira (por Lei, tecnicamente, parece que tal em como em Portugal, também aqui as praias são do estado e como tal publicas). A água da lagoa (estilo lagoa de Santo André meets ria algarvia) não e própria para uso recreativo mas as praias em redor são muito concorridas. Com mais ondas que Venice Beach, a quantidade de surfistas dentro de agua é simplesmente inacreditável, estando estes praticantes separados dos regulares banhistas dado existirem zonas especificas para cada um.

Para terminar o dia, decidimos ir comer um gelado e um cupcake. A ideia base de um cupcake é um queque; mas os mais populares tem cobertura e claro recheio bem doce. Digamos que os Americanos não têm realmente moderação a comer.
O nosso, aqui na fotografia é o Red Velvet, um dos mais populares, bolo com morango e recheio/cobertura de cheesecake. Resumidamente uma bomba de açúcar!
O local escolhido é, aparentemente, o destino de muitas celebridades e nós encontramos uma pela primeira vez; Tori Spelling. Apesar da senhora andar às compras para ela e o marido, foram umas horas muito agitados, com 4 paparazzis e um freak atrás dela (na foto só apanhei dois, eles são esquivos pá!), normalmente em planos mais elevados, para as melhores fotos, presumo. Momentos de Hollywood…


domingo, 5 de julho de 2009

Fourth of July (MDR, CA)

O dia da independência dos Estados Unidos será na verdade o dia 2 de Julho, quando em 1776 o Segundo Congresso Continental votou para aprovar a Resolução de Independência dos Britânicos. A 4 de Julho foi aprovada a Declaração de Independência, uma declaração explicativa da resolução. 233 anos depois, a manhã começa com a declaração do dia dos BBQs, festas na piscina e claro fogo-de-artifício, por uma das rádios locais.

Os barbecues encheram, quer os nos jardins públicos, nos espaços comuns dos prédios ou até mesmos os restaurantes do género; para quem não teve essa possibilidade, houve claro os picnics um pouco por todo o lado onde se visse relva. As piscinas, mesmo a do nosso prédio, registaram uma maior afluência de jovens e menos jovens, muito alegres ainda que tecnicamente sem álcool, uma vez que não é permitido beber tal coisa em locais públicos; ainda assim, no meio de tanta celebração, quem vai fiscalizar?! Mas penso que o ponto mais marcante será mesmo o fogo-de-artifício. E isto que de maneira alguma se tome de ânimo leve; ao longo deste ano, todas as cidades que por qualquer razão cancelaram este espectáculo vieram a TV explicar o porquê de tal decisão; e nenhuma das quais alegou simplesmente razões económicas, todas se viram obrigadas a adicionar o factor social para tornar a resolução mais convincente (como apoiar os sem-abrigo da cidade ou ajuda aos desempregados). A Marina del Rey pode não ser conhecida a nível nacional pelos fogos-de-artifício (talvez como o cenário de filmagens do CSI Miami…) mas com a promessa de espectáculo mesmo aqui à nossa porta e uma multidão para o ver, foi razão suficiente para nos juntamos à festa.

A bem da verdade, só se registaram 20 minutos de luz e cor porque apenas nos últimos 5 minutos houve mais do que um foguete lançado de cada vez! Sempre é verdade que fogo-de-artifício é connosco ou com os chineses; até mesmo o da Brandoa no Ano Novo é bem mais dinâmico que este. Mas sem mais demoras, a seguir está o vídeo com os foguetes da noite.

Podemos aprender algumas coisas com esta nação, uma delas é a valorizar o que é nosso!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dodgers' Game

Ao contrário dos bilhetes para o basketball ou mesmo o football americano, os bilhetes de baseball são bastante acessíveis para que todas as famílias possam desfrutar deste desporto no estádio. Sendo um ícone tão grande da cultura americana, decidimos juntar-nos aos Dodgers no último dos 3 jogos em casa contra os Colorado Rockies.

A partida começava às 12:10 a meio da semana (hoje precisamente) e, ainda que seja uma semana mais calma por causa do 4 de Julho, imaginei que o estádio estivesse um pouco para o vazio. Na verdade não estava cheio mas a afluência surpreendeu-me; uma coisa engraçada é o número de colégios e campos de férias presentes, tal como em Portugal vamos ao Circo…

Depois de apresentados os jogadores de Los Angeles com a banda sonora da Guerra das Estrelas (não a mais conhecida, a da entrega das medalhas em Yavin IV, no episódio VI), começou então a partida. O jogo em si é para nós um tanto obscuro e sem dúvida bastante parado, principalmente se compararmos com o basketball ou a nossa bola. Na ausência de jogadores a conseguirem dar a volta às 4 bases, só nos restava tentar adivinhar o resultado da partida. Esta leitura de sina prolongou-se quase até ao final do jogo, estando nós já preparados para ver o resumo na TV a fim de entendermos a dinâmica e o resultado da coisa. No entanto a equipa da casa conseguiu dar uma volta ao estádio e a expulsão de alegria não deixou espaço para dúvidas de quem estava a ganhar. No final, um dos quadros electrónicos anunciou a vitória dos Dodgers, desfazendo todas as dúvidas.

Em termos de manifestação dos adeptos, começaram tímidos mas, com o decorrer da partida, toda a gente começou a ser um pouco mais efusiva.
Ao contrário do que eu assumi, que era raro as bolas saírem para a assistência, durante a partida pelo menos 4 bolas foram atribuídas aos fãs nas bancadas. Apanhar uma destas bolas é tão importante para os presentes como o próprio jogo, que por vezes parece mais uma desculpa para a reunião da multidão.
Muitas outras distracções estão presentes, como umas bolas de praia a circular por entre a multidão, músicas para toda a gente cantar (têm a letra no ecrã para quem não souber), o Hino Americano (também “legendado” para os menos lembrados), sessões de exercício e, claro, comida. O Dodgers Dog é um must para a assistência. Aproveitando a hora de almoço, claro que o experimentamos; um cachorro normal.
O número de vendedores nas bancadas também é muito superior aos dos nossos jogos, para além de estarem presentes mesmo quando a partida está a decorrer, o que é impensável durante qualquer partida portuguesa.

Há muitas outras receitas para a equipa, que não a venda de bilhetes. Para além do dinheiro proveniente do estacionamento (pelo menos 15 dólares por carro), chapéus, t-shirts, bolas e outras lembranças, há muita comida, como se pode no final verificar com todo o lixo deixado para trás pelos adeptos.
O baseball é um grande evento social dentro das suas comunidades.

sábado, 27 de junho de 2009

Catalina Island

Embora possa não ser um dos elementos obrigatórios entre os estrangeiros que visitam a Califórnia (não tem a mesma divulgação que outros locais), a ilha apresenta, sem qualquer sombra de dúvidas, belos postais turísticos; terra de clima mediterrânico com inúmeras actividades ao ar livre, lojas, excursões e claro, comida. Esta é vital para o turismo aqui, mesmo os mais simples festivais ou feiras são sempre anunciados com comida, é vital para atrair os locais.
Com comida ou não, o que nos atraiu a Catalina foi sem dúvida o clima, o snorkeling e o ritmo de vida descansado tão anunciado. Fica a apenas 25 milhas de Los Angeles mas, partindo da Fishermans Village, demora-se cerca de 2 horas de barco para lá chegar (o normal é seguir-se de mais a sul, como Long Beach ou Dana Point, penso que será menos tempo neste caso).

O snorkeling foi uma maravilhosa experiência embora preferisse que os peixes não viessem ter comigo mas ficassem dedicados à sua vida de peixe :D. Mas claro que nem eles poderia resistir a comida gratuita e fácil, fornecida pelos turistas ávidos de os ver mais perto. Já as focas e os golfinhos são mais tímidos mas também derão o ar de sua graça, tal como em Los Angeles; aqui na Marina del Rey esteve mesmo uma baleia durante as últimas 3 semanas.
Avalon é do tamanho de uma aldeia alentejana; é muito acolhedora, junto à água e completamente cheia de carrinhos de golfe, a alternativa aos restritos carros dado tratar-se de um parque natural.
O calor, lá sim há calor, é bem convidativo a praia e uns mergulhos com agua que me parece ser uns graus mais quente que a nossa portuguesa. Infelizmente em lugar de areia as praias têm seixos; para resolver este pormenor, a ilha tem agora umas plataformas salvaguardadas das mares onde as pessoas apanham sol e poupam os pés.


Mais fotos da ilha estão claro disponíveis no site do costume.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Yosemite & San Francisco

E aqui vai o resumo da nossa viagem a São Francisco com um saltinho de apenas 4 horas em cada sentido (tudo é relativo ao tamanho da região/país) até um dos primeiros parques naturais dos EUA, Yosemite, leia-se [yoh-sem-i-tee].
Uma vez que não é preciso um carro para explorar São Francisco (palpita-me que esta é a razão pela qual alguns indicam esta cidade como uma mais europeias dos EUA), optámos por seguir viagem de avião, encontrando-nos com a nossa visitante, Leonora, no próprio aeroporto.

Dia 1: Por volta das 14h parámos o carro para as primeiras vistas deste lindíssimo parque natural, reconhecido pelas suas cascatas, mais exuberantes depois do degelo (entre Maio e Junho); o destino era o vale, para ver a Yosemite Fall de perto assim como a vila. Yosemite alberga muitos animais, alguns dos quais já descobriram as comodidades de comer junto dos humanos, como esquilos (perderam o encanto depois do Grand Canyon, estão por todo o lado…), veados (vimos meia dúzia), ursos pretos (não fomos dos felizardos), coiotes (também não deram o ar de sua graça) e, até mesmo leões da montanha (não tinha ouvido falar mas estava indicados nos procedimentos de segurança), para além de muitas aves.

Dia 2: Entrámos a sul, dirigindo-nos para a Mariposa Grove of Giant Sequoias. Estas árvores gigantes (outro símbolo do parque), com alguma resistência ao fogo, podem viver milhares de anos e, dado que a sua madeira não é de grande qualidade, escapam muitas vezes aos lanhadores e madeireiros. A sua morte frequentemente causada por um problema de engenharia; as raízes não têm dimensão suficiente para suportar o seu enorme tamanho, o que leva a sua queda. Infelizmente, o trilho que as envolve ardeu recentemente, por isso este passeio não foi tão bonito como seria de esperar.
A paragem seguinte foi no Glacier Point. Sim, ainda encontramos umas amostras de neve ao longo da estrada, apesar de estarmos já em Junho. Aqui é possível ver o vale de cima, as cascatas e os rochedos enormes que o ladeiam. Estava mau tempo (chuva/neve e muito frio), mas a vista compensa.
No regresso, mais uma cascata, Bridalveil fall, e uma praia fluvial, Cathedral Beach. Pena ter estado demasiado frio (para um mergulho) e húmido (para uma fogueira bem sucedida com os doces e vinho :D ).

Dia 3: Para terminar a estadia em beleza, optámos por uma manhã na praia; apesar de junto ao alojamento estar bastante quente, o microclima do Yosemite não estava a favor, pelo que não houve qualquer mergulho; ainda assim conseguimos ter um agradável pic-nic. Depois de mais umas fotografias, regressamos então a São Francisco.
Já na cidade, e para terminar o dia, decidimos aproveitar a visita guiada de bares baratos organizada pelo hostel onde estávamos alojados.

Dia 4: Para evitar as enchentes do fim-de-semana, escolhemos 6ª feira para ir até ao “The Rock”, a ilha de Alcatraz. Uma curtíssima viagem de barco colocou-nos na ilha e aproveitando a visita áudio (já incluída no preço da entrada), explorámos aquela que foi uma prisão de alta-segurança. Hoje, grande parte dos edifícios estão bastante danificados, a razão pela qual a prisão fechou. Se por um lado a estadia dos prisioneiros era mais dura porque conseguiam ver (e até mesmo ouvir) a cidade de São Francisco, os habitantes da cidade são diariamente confrontados com a ilha e os seus reclusos.
Aproveitando a localização, no regresso explorámos o Fishermans Wharf, com as suas lojas e restaurantes, para alem da comunidade de leões-marinhos que vive numa das docas. Por volta das 21h estava tudo a fechar mas já começa a ser normal, eles realmente vivem mais cedo que nós.

Dia 5: O dia começou com uma visita guiada pelo centro da cidade, à Chinatown (uma das maiores comunidades fora da china, apenas ultrapassada recentemente por Vancouver, se não estou em erro), North Beach (comunidade italiana) com uma das rua mais inclinadas do mundo, Coit Tower (em honra de Lilly Coit, uma mulher muito à frente do seu tempo), Telegraph Hill, Levi’s Plaza (é mesmo a marca das calças), terminando novamente na Fishermans Wharf.
Como uma colina nunca vem só, seguimos para a Ghirardelli Square, reconhecida marca de chocolate, subindo ainda mais um bocadinho até a Lombard Street, uma rua de curvas emoldurada pelo jardim de recantos. Seguimos para o bairro do Alamo, onde estão as tradicionais casinhas vitorianas, passando pelo Civic Center (as ruas desta área albergam muito sem-abrigo). Chegámos à praia, no Oceano Pacífico; aqui não há salva-vidas mas a verdade é que está muito frio para o regular banhista.

Dia 6: Não se pode vir a São Francisco e não ver a Golden Gate Bridge! Esta, ao contrário da ponte 25 de Abril, que só está aberta aos pedestres no dia da maratona de Lisboa, é possível atravessar a pé ou de bicicleta todos os dias. Nós optámos pela segunda hipótese, regressando de ferry a partir de uma pequena comunidade, Sausalito (reconhecida pelo vinho numa esplanada a beira-mar). Tal como a sua homóloga europeia, também esta ponte se farta de abanar, e não é preciso que um carro passe para que isso aconteça; basta o vento. Depois do esforço e do sol a mais que apanhámos (as nuvens enganam bem), decidimos ver o final da partida dos Lakers (são agora campeões) e descansar.

Dia 7: Apesar de ser o dia do regresso, ainda tivemos tempo para mais umas vistas sobre a cidade, numa das suas múltiplas colinas, assim como andar nos famosos Cable Cars. As primeiras paragens tem filas de espera gigantescas mas conseguimos apanhar uns espectaculares lugares de pé numas paragens mais a frente (estivemos quase a desistir deste passeio).


Não é só a ponte que une as duas cidades, Lisboa e São Francisco. Apesar da enorme diferença de idades que existe entre elas, ambas partilham a elevação, a actividade sísmica que as define e definiu em tempos, a proximidade com o mar, a gente simpática que as habita, desde os que se oferecem para nos tirar uma fotografia à paixão da nossa guia; é mesmo uma bela cidade!

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As imagens estão no sítio do costume, com os respectivos links directos:
- Yosemite
- São Francisco
Penso que a seu devido tempo serão também disponibilizadas algumas fotografias no picasa da Leonora.
O filme em baixo apresenta alguns dos momentos desta nossa viagem. As suas notas a fazer são: 1-Os "modelos" vocês devem reconhecer: 2-A banda sonora é do anuncio dos Mini Sirloin Burgers (Jack in the box) que por ser tão viciante e ao mesmo tempo tão intimamente ligada com a cultura norte americana (podem ver a foto da nossa alimentação :D ) esteve sempre presente.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pacífico!

O vento na linha costeira tem sido uma constante. Isto aliado ao facto de o nosso “roommate” nos ter dito que a água não é de grande qualidade aqui (sugeriu que fossemos mais para Sul), levou-nos a adiar constantemente a nossa ida à praia nos nossos 4 meses aqui em Los Angeles. Ontem, no entanto, decidimos pedalar para Sul, ao longo do trilho de bicicletas que se estende ao longo da costa.

Passámos por vários tipos de praia. As areias estavam geralmente cheias de gente. Talvez o início do Verão por aqui tenha contribuído largamente para este facto. Os churrascos não devem ser proibidos nas areias, algumas praias estavam repletas de tendas, mesas e fogareiros. O cheiro a queimado é um dos efeitos secundários mas acontece.
Outras têm carros e caravanas paradas mesmo quase no areal; não sei se eram pessoas a passar o fim-de-semana ou efectivamente vivem lá todo o ano mas, em qualquer dos casos, não será dos cenários mais desagradáveis.

Nós parámos na Manhattan Beach, depois de um percurso de quase 7 milhas (~11 km), uma praia em que as casas estão apenas a escassos metros do areal. E aí, pela primeira vez, mergulhei nas águas do Pacífico. O Pedro já tinha ido até ao Hawaii, por isso para ele não foi uma estreia, mas para mim, posso dizer que foi um óptimo início de relação! A água é mais quente que a nossa (mas mais fria que a das Caraíbas) e aparentemente tem uma agitação semelhante à do nosso Atlântico nos dias de bandeira amarela (ainda não vi nenhum dia mesmo agitado; menos, sim). O tempo pregou-nos mais uma das suas partidas; logo chegaram as nuvens, nem 5 minutos estivemos ao sol...

Fica o objectivo de para a próxima chegarmos à Hermosa Beach, segundo consta, tem um pontão mais explorado, com lojas, restaurantes e bares.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Imagens, Viagem GC - LV

Foi quase uma semana de puro turismo, por isso tínhamos mesmo muita informação por processar. Ainda que ontem à noite já tenha disponibilizado algumas fotografias, só hoje consegui terminar esta árdua tarefa.

Assim, já estão disponíveis no site do costume algumas imagens para que possam ter uma melhor ideia do que estava a falar no post anterior. O que tinha sido publicado ontem foi actualizado pelo que pode estar diferente. Devo, também, fazer duas ressalvas em relação às imagens; 1- Coloquei localização em todas as fotografias, no entanto algumas são aproximadas, ainda que a sequência das imagens esteja correcta, 2- Algumas das fotografias foram tiradas de dentro do carro em movimento na auto-estrada, pelo que a sua qualidade pode ser inferior ao desejado.
Aqui ficam os links directos:
Para quem quiser ver as nossas carinhas larocas, sugiro uma olhadela pelo filme que está em baixo.



Até à próxima!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Grand Canyon & Las Vegas

Queria uma semana especial, tive uma semana especial. Depois de muitas pesquisas e organizações, seguimos então para a nossa primeira viagem por este continente, num saltinho de um total de cerca de 1700 kms (~1060 milhas), cerca de 17h de condução, espalhados por 6 dias, de 12/05 a 17/05.
Na 3ªfeira de manha, seguindo o percurso lilás, saímos de Los Angeles para o Grand Canyon, um desfiladeiro do rio Colorado, agora uma das novas 7 maravilhas do mundo, segundo me constou. Depois de uns dias na natureza, na 6ªfeira fizemos as malas e, seguindo o percurso azul-claro, seguimos para Las Vegas, onde estava tudo programado para um fim-de-semana bem animado na cidade dos casinos dos EUA. No domingo, depois de umas compritas, voltamos para casa, o caminho azul-escuro.
O caminho foi marcado pelas altas temperaturas, o que aliás seria de esperar, dado que ambas as estradas para sair da Califórnia, quer para o Arizona (Grand Canyon) como para o Nevada (Las Vegas), circulam o deserto de Mojave.

Grand Canyon
Penso que grandioso será pouco para descrever a sensação que se tem quando se vê este desfiladeiro pela primeira vez; estende-se de Este para Oeste, ao longo de vários quilómetros, com o rio Colorado guardado bem no seu centro.
A margem sul do desfiladeiro (South Rim) está aberta todo o ano; para além de ser acessível para toda a gente, mesmo pessoas com cadeiras de rodas, tem toda uma estrutura turística montada como suporte, onde não falta alojamento, transporte gratuito, supermercado e, claro, restaurantes.
Sem licença ou equipamento para acampar, o nosso objectivo primordial de descer até ao rio foi rapidamente trocado por duas caminhadas de 6 milhas por dia (~9,6km), um propósito bem mais realista. E, na verdade, a caminhada não desaponta ninguém; ainda que possa ser muito dura, especialmente na subida, tem vistas e cheiros únicos, uma experiência marcante. Ao contrário do que acontece quando se está na margem do desfiladeiro (todo verdejante com temperaturas amenas), o interior do desfiladeiro é muito quente, chegando facilmente aos 40º centígrados. Em termos de fauna, estão presentes os vários animais típicos do deserto (cobras, lagartos, etc.) para além de outros mamíferos mais “fofinhos” que não tem problemas defender o que é seu.
Tirámos muitas fotografias e vídeos, para mais tarde recordarmos o nosso passeio mas creio que nenhum deles conseguirá transmitir a emoção do Grand Canyon.

Las Vegas
Depois de uns dias no campo rumámos para a cidade dos casinos, mesmo a tempo de apanhar o seu animado fim-de-semana! Ao contrário do que acontece em Los Angeles, aqui não há qualquer restrição em termos de álcool ou jogo (só para maiores de 21 anos, ainda assim), e por isso mesmo, a noite é bem mais concorrida.
Ainda assim, tivemos uma pequena paragem na barragem do rio Colorado (ainda a tentar chegar à água, compensar a alteração de planos no Grand Canyon), Hoover Dam, que fornece a água e energia para Las Vegas, que está localizada no meio do deserto.
Nesta cidade toda a gente se veste a rigor para sair à noite; depois de um dia na piscina ou nas compras (milhares de lojas de todos os designers estão presentes na famosa Strip), um vestido bem curtinho, saltos altos e alguma decoração são bens essenciais quando se trata de ir a um bar, casino ou discoteca, ainda que não tenha reparado em qualquer restrição caso não se abdique desta moda. A temperatura é sufocante, tanto de dia como de noite, ainda que a falta de sol a torne mais tolerável; este facto também convida a sair de casa e tomar uma bebida. Para quem quiser algo mais cosmopolita, as cidades de Paris, New York, Veneza são alguns dos exemplos, para além das famosas torre Stratosphere e pirâmide do Luxor.
O nosso alojamento no Planet Hollywood marcou sem dúvida um bom ponto de partida para explorar a cidade. Fomos jogar no Bellagio, mundialmente conhecido pelas suas fontes, mas, como sempre, não houve qualquer retorno no dinheiro que gastámos; fica a consolação da sorte no amor :D

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tech Ed North America 2009

Às vezes as coisas não estão mesmo destinadas para acontecer. Penso que o Tech.Ed 2009 é um desses casos para mim.

Quando iria ocorrer aqui em Los Angeles fiquei entusiasmada com a ideia de ir ao evento. Este brilho saiu um pouco quando consultei os preçários; exige alguma reflexão, mesmo assim, espero aparecer por lá.

Depois veio a gripe suína e com ela os avisos na página da Microsoft para tentar fazer um frente ao pânico que o vírus começou a gerar; se calhar era melhor adiar o meu registo de modo a ter certeza que não só o evento ocorre mesmo mas também assegurar-me que o vírus não está tão disseminado que me impossibilite de ir até lá.

Domingo, ontem, tinha mesmo que decidir. OK, o vírus está controlado, vamos lá tratar da inscrição. Ups, já não dá para realizar a inscrição online, terminou sábado dia 09... Agora só on-site; eu dou um salto por lá e pago no local.

O GRANDE DIA. Acordar às 6:20 não foi muito agradável mas quando cheguei à rua, pelas 7h, verifiquei que estava em plena hora de ponta, para além de que, o sol já tinha nascido quando eu me levantei... Sim, o pessoal aqui em Los Angeles funciona mais de manha; deve ser porque a noite acaba sempre as 2 (ou mesmo um bocadinho antes para ter certeza que ninguém quebra a Lei).
Depois de 40 minutos de transportes, cheguei ao registo. Sem patrocínio, optei pela opção de acesso mais baratinha. Paguei e recebi o meu passe. Com o pequeno-almoço já na mira, a assistente explica; esse passe, hoje, só permite acesso ao recinto das 17:45 às 21h. Que azar, estava realmente lá no meio da agenda, eu simplesmente não tinha entendido! Felizmente ainda consegui cancelar o registo; tenho viagem programada, estar no centro de Los Angeles a essas horas, simplesmente não é viável...

O turismo pode ser sempre indicado como novo objectivo de uma experiencia menos feliz, não?! Eu, pelo menos, quero acreditar que sim, ainda que para isso, se calhar, tinha dormido mais uma horinha, ou duas... Ao menos tirei umas fotos por lá.


Resumo final:
Evento: Não - coloco flexibilidade para mudar de planos, como minha aprendizagem.
Pagamento: Não - bendito reembolso!
Turismo: Sim - ao menos aproveito a viagem.
Balanço: Positivo - 2ªfeira diferente para uma semana que espero que siga pelo mesmo caminho.

sábado, 9 de maio de 2009

Ciclistas!

Mais uma vez, depois de uma semana com bom tempo, o fim-de-semana revelou-se bem mais fresco e nublado. A constante ameaça de chuva estragou um pouco os nossos planos, que agora se limitaram a umas pedaladas pela Marina del Rey (começa a ser o passeio dos tristes, bem sei :D ).
Mas nem tudo é mau; a Califórnia está a sofrer com secas já há uns anos, para além de que, durante toda a semana, esteve activo um incêndio na zona de Santa Barbara que consumiu um grande número de casas espalhadas pela montanha. O forte vento e os baixos níveis de humidade estavam a impossibilitar o trabalho dos bombeiros, obrigados a evacuar a população das zonas afectadas. Agora as coisas parecem estar a melhorar neste departamento.

O roubo da bicicleta do Pedro foi um pouco desanimador; investimos algum dinheiro e em menos de 15 dias, ficamos com aquela sensação de o tínhamos simplesmente deitado fora, o que não é nada bom. No entanto, depois de algumas procuras e aproveitando agora o final das aulas com o consequente regresso de vários estudantes às suas cidades natal, encontramos finalmente uma nova bicicleta.
É em segunda mão, de 1998, claro que não é propriamente um estrondo mas tem bom aspecto e foi barata. Tirando o chiar quando se trava, está bastante bem conservada.

Depois de uma semana calma e um fim-de-semana que parece ser bem caseiro, a próxima semana promete aventura e viagens, quando saímos da Califórnia. Mas antes disso, devo dar um saltinho pelo Microsoft Tech.ed North America 2009, realizado aqui, em Los Angeles.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Golden Triangle (Beverly Hills)

Depois de um Sábado com mau tempo (temperaturas por volta dos 20ºC, muitas nuvens e algum vento), no Domingo partimos para explorar outra das zonas emblemáticas de Los Angeles, Beverly Hills.

O nosso destino, o triângulo dourado, o bairro financeiro de Beverly Hills, é reconhecido mundialmente pelas suas luxuosas lojas, restaurantes e galerias de arte. Também há grandes armazéns na Wilshire Boulevard, onde se destaca o Saks Fifth Avenue, o maior dos 4 presentes na área. Infelizmente não é possível fazer umas comprinhas acessíveis ou até mesmo uns míseros souvenirs (só se tentar recolher um saco de alguma das lojas mas, mesmo isso, é capaz de ser carote).

Por entre as várias ruas paralelas entre si destaca-se a Via Rodeo, construída em 1914, uma única rua sinuosa ladeada por algumas lojas de roupa, inúmeras ourivesarias e alguns restaurantes. A unicidade da rua é visível em dois pontos-chave:
  • Em termos arquitectónicos– A via Rodeo lembra muitas das ruas das várias capitais da Europa, embora extremamente limpa, calcetada com paralelepípedos de granito e pequenos candeeiros decorados com flores. A escadaria no final parece uma pequena replica dos famosos degraus da Piazza di Spagna, em Roma, Itália.
  • Em termos humanos– para além dos turistas com as suas máquinas fotográficas, todas as outras pessoas estão excepcionalmente bem vestidas; de facto, a maior parte das senhoras estão com vestidos de cocktail, mesmo as empregadas de servir à mesa. E ao contrário do que acontece com praticamente todo o resto de Los Angeles, aqui as ruas, para além de extremamente limpas, não tem qualquer sem-abrigo ou pedinte nas redondezas.

Muitos guias sugerem um circuito pelas casas das Estrelas, dentro de Beverly Hills. Fora do triângulo dourado por onde andámos este Domingo, na zona residencial, a Sunset Boulevard parece separar os ricos (a sul), dos muito ricos (a norte). Não é possível visitar as casas, como é óbvio, e dada a extensão do circuito, 8 km, vamos aguardar para o visitar de bicicleta, onde a sombra das frondosas árvores que ladeiam as ruas devera permitir um passeio muito agradável.

domingo, 26 de abril de 2009

Dois dias, dois eventos

Ainda que a ideia fosse sair de Los Angeles este fim-de-semana, os planos foram adiados dado as várias questões relacionadas com a aquisição/aluguer de carro; para além dos impostos e seguros que desconhecemos, os carros que temos visto não são assim tão baratos, para além de nos faltar noção do mercado não só para a compra como também para a venda quando for altura de regressarmos a Portugal. Decidimos por isso aproveitar o que a cidade nos tem para oferecer, neste caso o Festival of Books, no sábado, e a Broadway Fiesta, hoje.

Festival of Books
Anunciado como um festival do livro, o resultado é um pouco diferente da nossa feira do livro no Parque Eduardo VII. Aqui os expositores são muitos, talvez até mais do que a nossa, no entanto, uma boa parte deles estão dedicados à comida e não à literatura (50% para cada um destes dois temas, vá). A maioria das editoras optou por divulgar um ou dois dos seus êxitos em lugar de encher o seu espaço com uma amostra mais abrangente de todos os livros que publicou. Ainda assim, outras colocaram inúmeras prateleiras repletas de livros a preços de feira, chegando mesmo a haver uma a 5 dólares ou menos; claro que a afluência de gente neste ultimo caso era muito grande o que dificulta a compra a pessoas que não tenham em mente um item em particular. Na parte de gastronomia (concentrada em vários ‘hot spots’), pode encontrar-se vários tipos de comida a vários preços, mas todos um pouco inflacionados.
Realizada no campus da UCLA - University of California, Los Angeles (pública) - com vários jardins e longe dos bairros pobres que envolvem a USC no centro da cidade, aqui o envolvente proporciona uma tarde bem passada, num ambiente relativamente calmo, culto e agradável, como aliás seria de esperar neste tipo de eventos.

Fiesta Broadway
O nome é derivado directamente da localização da mesma, ao longo da Broadway, downtown LA. O cartaz da festa prometia o maior mercado latino nos Estados Unidos, podendo os feirantes esperar:
- Mais de 500 000 latinos presentes
- 24 quarteirões da baixa de Los Angeles
- A maior celebração do 5 de Maio no mundo
- O maior evento hispânico no maior mercado nos EUA
Esta festa é realizada no último domingo de Abril, estando intimamente ligada ao 5 de Maio celebrado pelos Mexicanos (vindo daí as cores da verde, branco e vermelho do marketing associado à campanha). Segundo consta, no 5 de Maio esta nação comemora a vitória do seu exército, comandado pelo General Ignacio Zaragoza Seguín, sobre as forcas Francesas em 1862. Para além do exército mexicano ser muito inferior em número, esta batalha marca também última invasão do continente americano por exércitos de outro continente. No entanto, não é um feriado obrigatório no México ao contrário do dia da independência deste país da Espanha, a 16 de Setembro 1810.
Em Los Angeles o 5 de Maio não é feriado, no entanto, é muito celebrado, tendo já me sido descrito como um dos 3 maiores dias de bebida da cidade. Contudo, não é este o cenário que se encontra na Fiesta Broadway, um pouco mais para as famílias, estando o foco nas várias barraquinhas que se encontram alinhadas ao longo da rua, distribuindo lembranças gratuitas (um pouco ao estilo Rock In Rio Lisboa). No topo da rua há um palco onde se podem observar algumas bandas mexicanas.


Por aqui parece haver uma banalização do superior; os eventos são frequentemente anunciados como ‘o maior...’ ainda que isso nem sempre se traduza em números impressionantes para o visitante. Não sei se era de facto o maior festival de livros do mundo ou a maior celebração do 5 de Maio do mundo mas de facto eram eventos muito distintos mas ambos requerendo presença obrigatória Nos filmes em baixo tentamos passar um pouco a ambiente de cada um deles; vocês façam os paralelismos. Perdoem o emplastro que aparece na feira do livro :D.



quarta-feira, 15 de abril de 2009

Bicicleta Roubada

Sim, é verdade. Ainda nem um mês tinha sido concluído, quando a bicicleta do Pedro foi roubada, imagine-se, do nosso próprio prédio.

Como sempre deixámo-las no parque de bicicleta da garagem, no Domingo, depois do nosso passeiozinho durante a tarde, onde fomos até a Fisherman’s Village ver o mar, apanhar um pouco de sol e ouvir música de um dos concertos gratuitos que estão programados para todo o mês de Abril.

Ontem, 3ªfeira, fomos a garagem despejar o lixo reciclado e, surpresa, a bicicleta do Pedro já não estava lá. Repare-se que os larápios deixaram-nos o cadeado cortado, para que não ficássemos para sempre na dúvida que velocípede se tivesse simplesmente evaporado no ar. Simpáticos, hã...

Para já, a minha bicicleta foi posta em segurança dentro do nosso quarto, dado não haver espaço para ela na casa de banho, claro. Ainda que seja meio incomodativo a sua presença aí (dado o cheiro a borracha), vamos deixá-la aqui, salvaguardada, até analisarmos todas as opções.

Dado que o investimento foi relativamente elevado, vamos voltar a analisar as hipóteses para a substituição do item roubado. Isto porque só uma bicicleta para nós os dois não tem lá muita piada... No entanto, custa estar a investir numa nova compra quando parece que as probabilidades de voltar a ser roubada são grandes.

Vamos lá ver as opções que nos surgem.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Passeio da Fama

E chegou o grande dia, a ida ao passeio da fama. Se tal como eu imaginam uma rua cheia de loja, vibrante, com milhares de turistas misturados com todo o tipo de actores, a realidade poderá ser um pouco diferente.

Os estúdios que outrora estiveram aqui, há muito se mudaram para outras zonas da cidade. Assim ver actores famosos poderá ser bastante difícil, com excepção da noite da entrega dos Óscares onde marcharam para o Kodak Theatre, este último quase irreconhecível sem a decoração da celebração. Ainda assim, turistas há muitos, tanto da cidade como de fora; isto faz com que uma imensidão de super-herois e desenhos animados desçam à rua para se deixarem fotografar, a troco que algum dinheiro. Há também uma grande quantidade de agências turísticas, todas com as suas camionetas, dispostas a dar a conhecer o que a Hollywood tem de melhor, e em promoção especial só para si, imagine! Mas não este facto não deve causar espanto. Ao contrário do centro da cidade, que parece realmente ser utilizado pelos habitantes de Los Angeles, tendo até alguma reputação de hostil/perigoso entre os locais, Hollywood é a principal zona turística da cidade, por isso aqui pode encontrar-se uma das maiores concentrações de lojas de souvenirs da cidade.

A rua é marcada pelos contrastes; embora se estenda por vários quilómetros (como todas nesta cidade), apenas uma pequena fracção atraí a multidão, onde se concentram alguns centros comerciais, o Kodak Theatre, o El Capitain Theatre e o Chinese Theatre. Este último tem muitas pegadas e mãos impressas no cimento, de vários actores reconhecidos mundialmente incluindo Sean Connery, George Clooney, Al Pacino, Bruce Willis, o governador da Califórnia, entre muitos outros.

Agora, o que é impossível não notar é o pavimento, com todas as estrelas do cinema, teatro, rádio, televisão e música que lá se encontram homenageadas. Muitas delas confesso não conhecer mas não consegui deixar de reparar nalguns nomes sonantes como Carlos Santana, Johnny Depp, Andy Garcia, Marilyn Monroe, Nicholas Cage, entre muitos outros. É impossível anotar todos, estendem-se ao longo de ambos os lados da rua, por vezes em fila dupla, por muitos quilómetros.

Independentemente dos contrastes que se possam observar na área, Hollywood Blvd merece, sem dúvida, a sua fama mundial e, por isso, é uma passagem obrigatória na vida de qualquer turista em Los Angeles.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Imagem!

Olá!

Só para avisar que criámos um fotoblog. Para aceder basta carregarem no link: CA90292Traveler.
Neste site são publicadas algumas das fotografias que tirámos aqui, por estas terras longínquas.
Normalmente organizámo-las por temas/álbuns, que na verdade correspondem a zonas ou passeios específicos.

Convidamo-vos a passarem por lá e verem, por exemplo, algumas imagens de marca da série Californication. Mas não só! A cidade em si é o palco de muitos filmes e séries com que lidamos diariamente.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Par de Rodas

Para além de ser um bom desporto, a cidade de Los Angeles está relativamente bem preparada para os ciclistas, ao contrário de Lisboa. Ainda que haja zonas bastante íngremes, muitas outras dão óptimos passeios sendo um meio alternativo para explorar esta cidade que se estende por vários quilómetros quadrados.
Já tínhamos feito muita pesquisa antes de comprámos as nossas bicicletas online. Quando finalmente ambas chegaram à loja na passada 4ºfeira, organizámo-nos para as irmos levar na 6ªfeira de manhã.

Os transportes públicos aqui não funcionam lá muito bem e o ideal é não ser necessário mudar de autocarro uma vez que essa operação adiciona pelo menos 30 minutos ao percurso. Por isso, depois de muito estudo, optámos por apanhar um autocarro que passa a 2,5Kms da loja e andar estes 30 mins a pé (no mapa, andar de A para B). Contudo, uma coisa agradável aqui em Los Angeles é que todos os autocarros transportam até 2 bicicletas, por isso, para regressar, viríamos de autocarro, directamente da loja, trocando no LAX; tudo isto para evitar a zona A, dado que não é muito indicada para ficarmos à espera, especialmente com material novo. E assim fomos.

Quando lá chegámos, infelizmente, as coisas não correram assim tão bem. Isto porque as bicicletas estavam desmontadas! A senhora que nos atendeu disse que devíamos ter ligado a pedir para as montarem, que eles assim o fariam. Como podem calcular, isto não caiu muito bem em nenhum dos dois, pois era impossível trazer aquelas caixas até casa no autocarro e mesmo no táxi não iriam caber... Depois de alguns problemas de comunicação (assim que vêm que somos estrangeiros tendem a repetir várias vezes e bem alto o que acabaram de dizer, numa tentativa de esclarecer algo que já entendemos há muito), a senhora dissemos que as bicicletas seriam montadas por eles ainda na própria 6ªfeira, avisando-nos, a partir das 15h, que a montagem estava completa e nós poderíamos ir levantar o material. Dada a zona e os transportes, ficámos de levantar as bicicletas apenas na 2ªfeira. E assim voltámos, um pouco desanimados com o decorrer das coisas.

Mas não nos ligaram durante a tarde toda e para todos os efeitos, nós assinei os papéis em como as tínhamos levantado... Então, às 19h liguei para eles; depois de uma tentativa mal sucedida, lá me disseram que estava tudo pronto e podia ir levantar quando quisesse (aqui é normal os supermercados estarem abertos 24h por dia, a única coisa que fecha são alguns serviços, nomeadamente a farmácia).

Sábado, logo pelas 9h, voltámos a apanhar o autocarro e andar 30 mins para a loja. As coisas correram bem melhor desta vez, e apesar de termos estado algum tempo à espera das bicicletas, elas lá apareceram montadas! Agora era o problema do regresso. Fomos então para a segunda rota, via LAX. Depois de 20 mins a espera do autocarro, por azar, na paragem anterior (que nós conseguíamos ver, aquilo que o autocarro pára em todo o lado), uma rapariga carregou uma bicicleta, ou seja, nós já não podíamos seguir os dois juntos e não nos íamos separar naquela zona; assim, optámos por pedalar um pouco. Ora acontece que aquilo foi tudo menos um pouco! Não é por acaso que aquela zona (no mapa, de B para C) se chama Park View; é mesmo elevado com uma grande vista no topo! Pedalar por ali a cima, com um sol radioso e sem uma aragem é algo que não pretendo repetir, confesso! Ao menos tínhamos uma garrafinha de água! No entanto, não só subímos, como depois descemos, acabando por encontrar a rota do primeiro autocarro. Como só faltavam 15 minutos para o próximo (o tempo é relativo, posso garantir isso), ficámos a espera dele. Caso estivesse ocupado com uma bicicleta, tínhamos decidido ir juntos para casa, agora já seria mais a descer, supostamente.

No entanto, veio sem qualquer bicicleta, e com uma ajudinha de um senhor que estava na paragem, conhecemos o sistema de carregar bicicletas em frente ao autocarro. E assim, cerca de 4 horas depois de saírmos de casa, regressámos cansados com as nossas novas bicicletas e uns quilitos a menos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

St. Patrick’s Day

E sem que demos muito por isso, chegou o dia 17 de Março, o St. Patrick’s Day. Embora seja um feriado Irlandês, devido aos inumeros emigrantes que viram para os Estado Unidos, também aqui se celebra esta data, principalmente na costa Este, como na cidade de Nova Iorque. Aproveitando o verde espírito, optamos por ir celebrar a data com a cidade que nos acolheu, Los Angeles.

O dia começou com um desfile tipicamente americano de uma hora, em tons de verde, com muitos carros, marchas de escolas e claro, algumas celebridades em que se destacou a Robert Patrick, Lorenzo Lamas e Perry King. E sim, alguns deles não são irlandeses mas neste dia toda a gente o pode ser... Seguiu-se um concerto com música irlandesa no jardim onde o evento anterior tinha terminado.

Por baixo de um calor insuportável, deixámos a celebração e partimos à descoberta do centro de Los Angeles, com os seus arranha-ceus característicos. O contraste entre o centro da cidade com as restantes envolventes é notório! No regresso a casa fizemos então a nossa paragem obrigatória por Santa Monica que lá estava fresquinha como sempre, tal como aqui na Marina del Rey. Os bares começavam já a preparar-se para as festas verdes mas nós precisávamos mesmo que recarregar baterias e comer uma fatia de bolo :D.

Chegada a noite, dirigimo-nos para o Brennan’s, um dos vários bares irlandeses espalhados por toda a cidade. Ainda que em Portugal eu nunca tenha estado numa fila para entrar num bar/discoteca, neste caso, e uma vez que esta situação se deveria verificar um pouco por toda a cidade, optamos por ficar a espera. E sim, uma hora e uma T-Shirt da Jameson depois, entramos no bar, um espaço muito agradável com um pátio exterior e uma zona interior, este último com uma decoração muito semelhante à dos bares ingleses do Algarve. Lá dentro o espaço estava tudo menos apinhado de gente mas os americanos não brincam com as regras e portanto não entram mais pessoas do que o permitido por lei. De modo idêntico e com muita pena minha, como não é permitido beber na rua, não havia qualquer vendedor ambulante a animar as pessoas que estavam à espera, como aliás seria de prever em Portugal. Não julguem mal, o ambiente no bar estava mesmo muito agradável. Este ano, a Spring-Break calhou mesmo durante esta semana, o que parece ainda ter ajudado mais à festa. No final da noite tivemos um daqueles raros prazeres de ir para casa a pé, refrescar a cabecinha.


Nunca tinha partilhado o meu aniversário com qualquer outra data festiva, ainda que muitas vezes já tenha considerado ir até à Irlanda ver como é. Foi sem dúvida uma óptima experiência vestir de verde, enfeitar q.b. e entrar no espírito de uma festa que de religioso não tem nada, um pouco semelhante ao próprio santo cuja morte é assim lembrada.

domingo, 1 de março de 2009

São Pedro de Bel Air!?

Um sol radioso com temperaturas a rondar os 25 graus marcaram este sábado; ainda que as sugestões tenham sido feitas para a praia, nós seguimos para o Getty Center, na parte mais a norte da cidade, junto a Bel-Air. Pelo caminho, regressei a Portugal; a estrada sinuosa que nos leva de Westwood para o Getty lembrou-me mesmo Sintra, com o seu ar fresco e verdejante, que nos envolve mesmo na estrada, salteada com vivendas aqui e ali. Ou talvez não. Não era Sintra?! Não, lembra sim, São Pedro do Sul. Não restaram dúvidas quando, lá em cima, olhámos para as montanhas que nos rodeavam.
Aos visitantes, o museu apresenta espaços amplos e lineares, encantadores jardins e uma vista sem preço, a completar a colecção de arte (pelo menos, pintura, escultura e fotografia) deixada por Getty à cidade de Los Angeles. Para quem conheça Lisboa, creio que não deixará de verificar as semelhanças arquitectónicas entre o Getty Center e o CCB.

O Getty, tanto o Center como o Villa (este último ainda não tivemos o prazer de visitar), devem ser, sem dúvida, uma passagem obrigatória para todos os turistas que venham a Los Angeles. Nós iremos, com certeza, regressar.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mardi Gras

Carnaval; é o nosso muito aguardado primeiro feriado desde o início do ano, altura para ir dar uns passeios ou simplesmente celebrar na rua, mais ou menos mascarados. Aqui nos EUA não é feriado; concretamente em Los Angeles, parece que não será uma data muito celebrada, ficando talvez mais destacada dentro das comunidades sul-americanas como a Brasileira. Consultei tanto o LA Weekly como o The Argonaut de ponta a ponta e poucas festas estão anunciadas, sendo que a maior parte delas já foi, no Sábado ou Domingo passados.
Em termos de Marketing, passámos a velocidade cruzeiro do Valentine’s Day, com o seu vermelho/cor-do-rosa para o verde do St. Patrick’s Day, por sinal o meu aniversário.

Mesmo assim, é uma data que queria celebrar e por isso, aproveitando um dos flyers que recebi no sábado passado, fomos a uma promissora festa na DakotaLounge.com, em Santa Mónica. Música ao vivo vinda directamente de Nova Orleães. Infelizmente correu mal; dado que o nosso transporte é o autocarro, deixei os documentos em casa e quando lá chegamos não pude entrar sem identificação... Nunca tinha acontecido mas a verdade é que também era o primeiro clube e não restaurante/bar que tentámos ir.
Mas nem tudo ficou estragado. Acabámos por encontrar aquele que nos parece ser o nosso bar favorito agora (não preparado para o espírito carnavalesco), com bom ambiente, num pátio interior de um edifício E com um brinde celebramos o nosso Mardi Gras, sem aqueles colarezitos mas como alegria da quadra.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

And the Oscar goes to…

Até agora nunca tinha ligado aos Oscars. Quem era nomeado, vencia ou não, era-me sinceramente irrelevante. Mas Los Angeles é a cidade destas estatuetas e como tal torna-se mais difícil manter a mesma apatia. O mesmo tinha já acontecido com o SuperBowl (realizado na Florida, se não estou em erro); ver pessoal à porrada legalmente não me parece a melhor maneira de passar a tarde de domingo, mesmo assim acabámos por seguir a partida, nem que seja numa tentativa de melhor entender a cultura americana.

Então chegou o grande dia, Domingo, dia 22/02/2009. O próprio ICT, onde o Pedro está, organizou uma ‘festinha’ a partir das 17h locais, com direito a apostas e tudo. Não vimos todos os filmes nomeados, nem conhecia as 24 categorias dos Oscars, mas com a preciosa ajuda do nosso amigo Google, preenchemos o boletim e pagamos 5 dólares. A ideia é bastante simples e, portanto, eficaz; quem acertar o maior número de vencedores, ganha o bolo das apostas.

No convite era pedido que se levasse um Potluck; a tradução exacta nunca obtivemos mas um colega estrangeiro assegurou-nos que se tratava de algo bastante simples; apenas um acompanhamento para a pizza fornecida, algum tipo de salada ou mesmo uma sobremesa. Levámos um belo bolo de chocolate, cortesia do supermercado, claro. A mesa já estava posta quando chegámos, à entrada do anfiteatro onde seria projectado o evento. Com direito a barman e tudo. A sala estava recheada com belos sofás, ficando todo o envolvente com o apropriado ambiente de cinema.
A primeira categoria foi melhor actriz secundária. Estava realmente a torcer pela Penélope Cruz; compatriotas Portugueses, de maneira nenhuma passei para o lado de lá da fronteira, mas convenhamos que somos todos Europeus. E ganhou mesmo ela, um belo presságio para a nossa aposta, adicionado ao facto de apenas mais 4 pessoas terem apostado nela. Gradualmente, foram sendo anunciadas todas as categorias, sempre num espectáculo bem a Hollywood, como aliás alguns de vocês devem ter assistido na televisão. Infelizmente não nos recordávamos bem de todas as nossas escolhas, tínhamos esquecido da cábula em casa...

Das 24 categorias, fomos quem mais acertou; falhámos apenas 4 – Documentay Short (traídos pela The Conscience of Nhem En), Foreign Language Film (onde escolhemos Waltz with Bashir) e nas categorias de Sound Editing e Sound Mixing (acreditamos no WALL-E). Por isto, ganhámos 70 dólares no total, a primeira coisa que me lembro de ter ganho desde uma T-Shirt do Ice Tea quando tinha para aí 10 anos, grande marco como decerto poderão reparar.

Ainda não decidimos o que fazer com o dinheiro. Temos contas para pagar, de certeza que não irá ser deitado fora. Mas queria aplicar em algo que possamos recordar. Estamos por isso abertos a sugestões. Humm, tantas opções, fico à espera do vosso feedback!

Digam-nos, o que fariam vocês com este dinheiro?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mudanças

Dia 7 deixámos o hotel, terminando assim o pesadelo da constante procura de casa e inúmeras extensões deste nosso alojamento temporário. Estamos agora instalados num apartamento de dois quartos e duas casa de banho, que iremos partilhar com o dono, no complexo de apartamentos Marina Terrace, na Marina del Rey, encostado à famosa Venice. Uma boa zona, como nos têm dito e aliás posso verificar nas nossas andanças.

Depois das cerca de 3 semanas para encontrar alojamento conveniente, passámos para o novo capítulo, a procura de mobília para o quarto. Dado que a nossa estadia será de apenas 8 meses, precisávamos de opções baratas; foi então que descobrimos que também existe IKEA em Los Angeles. Embora perto mas não junto a casa, tivemos que alugar uma carrinha para irmos para lá. Sempre ouvi falar das mudanças automáticas aqui na América mas apenas neste momento tomei noção que são precisas algumas dicas iniciais; isto porque não estávamos a conseguir andar. Depois de um breve resumo por parte de um entendido funcionário, pusemo-nos a caminho, sem mais percalços pelo caminho. É uma sociedade que gira à volta do carro por isso não é de espantar que as autoestradas sejam grátis e bem mais largas que as nossas.

A montagem do material não correu mal, apesar de ter implicado alguns gastos adicionais numa chave de fendas e num martelo. Pessoalmente não sei se o teria conseguido fazer sozinha mas vamos acreditar que sim, uma vez que quando as coisas têm que ser feitas, acabamos sempre por arranjar maneira de as fazer.

Agora, com o alojamento completo, passaremos a dedicarmo-nos ao que realmente interessa, o turismo. O tempo não está bem o que nos prometeram :) mas sejamos realistas, está bem mais quente do que em casa.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Primeiros Tempos

Chegámos dia 22 de Janeiro de 2009 pelas 15:15h e, depois de quase 12 horas de voo, fomos dormir

Na manha seguinte, 6ªfeira, fomos para a Universidade, conhecer o Professor do Pedro. Quisemos também tratar dos assuntos burocráticos mas, devido a problemas de organização, acabámos por ir de táxi; pagamos 45 dólares por cerca 16 milhas (25 km), o que não é mesmo para repetir.

Passamos os dias à procura de alojamento permanente. Tem sido muito difícil já que as distâncias por aqui são simplesmente enormes e os transportes públicos são poucos e muito menos organizados que os europeus em geral.Uma bicicleta já seria uma ajuda mas tendo em vista que estamos num hotel, é capaz de não ser boa opção comprar uma para já.

Os únicos momentos de turismo foram umas horitas nos fim-de-semanas.
No primeiro, vimos Venice Beach, aquela referência para a série 'Mares Vivas' e a zona aqui à volta.
No fim-de-semana passado, tivemos boleia do único português que conhecemos aqui e a sua namorada, e lá fomos jantar a Santa Mónica e dançar um pouco.

Com um pouco de sorte, o alojamento fica resolvido até 5ªfeira e, com mais estabilidade, já nos dedicaremos às coisas mais agradáveis.
Depois disponibilizo umas fotos!