terça-feira, 21 de julho de 2009

Disneyland

Juntámo-nos à Birgit, visitante alemã, e à Brenda, visitante do Texas, e percorremos logo às 7:15 os cerca de 50 km que nos separaram da Disneyland Resort, Califórnia. Quando entrámos no parque, o tempo parecia muito pouco para tudo o que queríamos fazer. Afinal de contas, estávamos num mundo à parte.

Depois de recuperados do choque inicial, lá nos perdemos na Star Tours, Buzz Lightyear, Indiana Jones, Jungle Cruise, New Orleans Square, Pirates of the Carabbeans, King Arthur Carrousel, Splash Mountain, Space Mountain, Big Thunder Mountain, Innoventions, Mickey’s House (temos todos uma foto com o Mickey!), Matterhorn Bobsleds, Finding Nemo Submarines, It’s a small world, Honey, I Shrunk the Audience, Autopia, Disneyland Railroad, Haunted Mansion, para além do desfile, fogo-de-artifício e espectáculo nocturno, entre muitas lojas e restaurantes. Recorremos a um website, ridemax, de modo irmos às maiores atracções e clássicos, minimizando os tempos de espera. Apesar de termos de pagar à parte por este serviço, estivemos no máximo 20 minutos à espera (o que é muito bom, segundo a Bigit, que teve horas à espera das atracções no Japão). Regressámos a casa após o último espectáculo, muito cansados. Mas valeu a pena!


As fotos podem ser encontradas no sítio do costume.
Aqui estão uns bons momentos (banda sonora do It's a Small World):

sábado, 11 de julho de 2009

Malibu

À terceira, é de vez. Depois de duas vezes programarmos ir até ao Getty Villa, em Malibu, e por qualquer razão não chegarmos a aparecer - leia-se ficámos a dormir, sabe tão bem no sábado de manha! – hoje lá conseguimos.
O Getty Center e o Getty Villa são ambos museus pertencentes à fundação Getty; o primeiro, num estilo moderno que lembra o CCB, é onde se pode encontrar a colecção do Getty, enquanto a Villa é uma casa do estilo greco-romano, que actualmente alberga muitas peças desse período ou anteriores. Ambos são grátis ainda que para o Villa seja necessário imprimir um bilhete previamente.

Uma vez que o Getty Villa se encontra nas encostas de Malibu, junto ao mar, aproveitámos para dar uma espreitadela a esta zona também, uma das mais caras dos EUA. O autocarro que nos leva até lá, segue ao longo da famosa PHC, Pacific Highway Cost que atravessa todos os estados oeste junto ao mar (Washington, Oregon e Califórnia), e é um dos mais degradados de toda a frota do Metro. Ainda assim por entre a porcaria que decora as janelas, podemos verificar que este troço de estrada é mesmo muito semelhante à marginal para Cascais. A grande diferença são claro as marcas e estilos dos carros, mas ainda assim, até os engarrafamentos são parecidos.
Depois de uma casa museu abstivemo-nos de ver também a casa Adamson, outra casa museu, desta vez dedicada a Malibu. Não dispensámos, porem, ver a lagoa e claro as famosas praias, algumas das quais privadas, uma vez que os residentes entre a praia e a estrada não facilitam o acesso à primeira (por Lei, tecnicamente, parece que tal em como em Portugal, também aqui as praias são do estado e como tal publicas). A água da lagoa (estilo lagoa de Santo André meets ria algarvia) não e própria para uso recreativo mas as praias em redor são muito concorridas. Com mais ondas que Venice Beach, a quantidade de surfistas dentro de agua é simplesmente inacreditável, estando estes praticantes separados dos regulares banhistas dado existirem zonas especificas para cada um.

Para terminar o dia, decidimos ir comer um gelado e um cupcake. A ideia base de um cupcake é um queque; mas os mais populares tem cobertura e claro recheio bem doce. Digamos que os Americanos não têm realmente moderação a comer.
O nosso, aqui na fotografia é o Red Velvet, um dos mais populares, bolo com morango e recheio/cobertura de cheesecake. Resumidamente uma bomba de açúcar!
O local escolhido é, aparentemente, o destino de muitas celebridades e nós encontramos uma pela primeira vez; Tori Spelling. Apesar da senhora andar às compras para ela e o marido, foram umas horas muito agitados, com 4 paparazzis e um freak atrás dela (na foto só apanhei dois, eles são esquivos pá!), normalmente em planos mais elevados, para as melhores fotos, presumo. Momentos de Hollywood…


domingo, 5 de julho de 2009

Fourth of July (MDR, CA)

O dia da independência dos Estados Unidos será na verdade o dia 2 de Julho, quando em 1776 o Segundo Congresso Continental votou para aprovar a Resolução de Independência dos Britânicos. A 4 de Julho foi aprovada a Declaração de Independência, uma declaração explicativa da resolução. 233 anos depois, a manhã começa com a declaração do dia dos BBQs, festas na piscina e claro fogo-de-artifício, por uma das rádios locais.

Os barbecues encheram, quer os nos jardins públicos, nos espaços comuns dos prédios ou até mesmos os restaurantes do género; para quem não teve essa possibilidade, houve claro os picnics um pouco por todo o lado onde se visse relva. As piscinas, mesmo a do nosso prédio, registaram uma maior afluência de jovens e menos jovens, muito alegres ainda que tecnicamente sem álcool, uma vez que não é permitido beber tal coisa em locais públicos; ainda assim, no meio de tanta celebração, quem vai fiscalizar?! Mas penso que o ponto mais marcante será mesmo o fogo-de-artifício. E isto que de maneira alguma se tome de ânimo leve; ao longo deste ano, todas as cidades que por qualquer razão cancelaram este espectáculo vieram a TV explicar o porquê de tal decisão; e nenhuma das quais alegou simplesmente razões económicas, todas se viram obrigadas a adicionar o factor social para tornar a resolução mais convincente (como apoiar os sem-abrigo da cidade ou ajuda aos desempregados). A Marina del Rey pode não ser conhecida a nível nacional pelos fogos-de-artifício (talvez como o cenário de filmagens do CSI Miami…) mas com a promessa de espectáculo mesmo aqui à nossa porta e uma multidão para o ver, foi razão suficiente para nos juntamos à festa.

A bem da verdade, só se registaram 20 minutos de luz e cor porque apenas nos últimos 5 minutos houve mais do que um foguete lançado de cada vez! Sempre é verdade que fogo-de-artifício é connosco ou com os chineses; até mesmo o da Brandoa no Ano Novo é bem mais dinâmico que este. Mas sem mais demoras, a seguir está o vídeo com os foguetes da noite.

Podemos aprender algumas coisas com esta nação, uma delas é a valorizar o que é nosso!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dodgers' Game

Ao contrário dos bilhetes para o basketball ou mesmo o football americano, os bilhetes de baseball são bastante acessíveis para que todas as famílias possam desfrutar deste desporto no estádio. Sendo um ícone tão grande da cultura americana, decidimos juntar-nos aos Dodgers no último dos 3 jogos em casa contra os Colorado Rockies.

A partida começava às 12:10 a meio da semana (hoje precisamente) e, ainda que seja uma semana mais calma por causa do 4 de Julho, imaginei que o estádio estivesse um pouco para o vazio. Na verdade não estava cheio mas a afluência surpreendeu-me; uma coisa engraçada é o número de colégios e campos de férias presentes, tal como em Portugal vamos ao Circo…

Depois de apresentados os jogadores de Los Angeles com a banda sonora da Guerra das Estrelas (não a mais conhecida, a da entrega das medalhas em Yavin IV, no episódio VI), começou então a partida. O jogo em si é para nós um tanto obscuro e sem dúvida bastante parado, principalmente se compararmos com o basketball ou a nossa bola. Na ausência de jogadores a conseguirem dar a volta às 4 bases, só nos restava tentar adivinhar o resultado da partida. Esta leitura de sina prolongou-se quase até ao final do jogo, estando nós já preparados para ver o resumo na TV a fim de entendermos a dinâmica e o resultado da coisa. No entanto a equipa da casa conseguiu dar uma volta ao estádio e a expulsão de alegria não deixou espaço para dúvidas de quem estava a ganhar. No final, um dos quadros electrónicos anunciou a vitória dos Dodgers, desfazendo todas as dúvidas.

Em termos de manifestação dos adeptos, começaram tímidos mas, com o decorrer da partida, toda a gente começou a ser um pouco mais efusiva.
Ao contrário do que eu assumi, que era raro as bolas saírem para a assistência, durante a partida pelo menos 4 bolas foram atribuídas aos fãs nas bancadas. Apanhar uma destas bolas é tão importante para os presentes como o próprio jogo, que por vezes parece mais uma desculpa para a reunião da multidão.
Muitas outras distracções estão presentes, como umas bolas de praia a circular por entre a multidão, músicas para toda a gente cantar (têm a letra no ecrã para quem não souber), o Hino Americano (também “legendado” para os menos lembrados), sessões de exercício e, claro, comida. O Dodgers Dog é um must para a assistência. Aproveitando a hora de almoço, claro que o experimentamos; um cachorro normal.
O número de vendedores nas bancadas também é muito superior aos dos nossos jogos, para além de estarem presentes mesmo quando a partida está a decorrer, o que é impensável durante qualquer partida portuguesa.

Há muitas outras receitas para a equipa, que não a venda de bilhetes. Para além do dinheiro proveniente do estacionamento (pelo menos 15 dólares por carro), chapéus, t-shirts, bolas e outras lembranças, há muita comida, como se pode no final verificar com todo o lixo deixado para trás pelos adeptos.
O baseball é um grande evento social dentro das suas comunidades.