quarta-feira, 18 de março de 2009

St. Patrick’s Day

E sem que demos muito por isso, chegou o dia 17 de Março, o St. Patrick’s Day. Embora seja um feriado Irlandês, devido aos inumeros emigrantes que viram para os Estado Unidos, também aqui se celebra esta data, principalmente na costa Este, como na cidade de Nova Iorque. Aproveitando o verde espírito, optamos por ir celebrar a data com a cidade que nos acolheu, Los Angeles.

O dia começou com um desfile tipicamente americano de uma hora, em tons de verde, com muitos carros, marchas de escolas e claro, algumas celebridades em que se destacou a Robert Patrick, Lorenzo Lamas e Perry King. E sim, alguns deles não são irlandeses mas neste dia toda a gente o pode ser... Seguiu-se um concerto com música irlandesa no jardim onde o evento anterior tinha terminado.

Por baixo de um calor insuportável, deixámos a celebração e partimos à descoberta do centro de Los Angeles, com os seus arranha-ceus característicos. O contraste entre o centro da cidade com as restantes envolventes é notório! No regresso a casa fizemos então a nossa paragem obrigatória por Santa Monica que lá estava fresquinha como sempre, tal como aqui na Marina del Rey. Os bares começavam já a preparar-se para as festas verdes mas nós precisávamos mesmo que recarregar baterias e comer uma fatia de bolo :D.

Chegada a noite, dirigimo-nos para o Brennan’s, um dos vários bares irlandeses espalhados por toda a cidade. Ainda que em Portugal eu nunca tenha estado numa fila para entrar num bar/discoteca, neste caso, e uma vez que esta situação se deveria verificar um pouco por toda a cidade, optamos por ficar a espera. E sim, uma hora e uma T-Shirt da Jameson depois, entramos no bar, um espaço muito agradável com um pátio exterior e uma zona interior, este último com uma decoração muito semelhante à dos bares ingleses do Algarve. Lá dentro o espaço estava tudo menos apinhado de gente mas os americanos não brincam com as regras e portanto não entram mais pessoas do que o permitido por lei. De modo idêntico e com muita pena minha, como não é permitido beber na rua, não havia qualquer vendedor ambulante a animar as pessoas que estavam à espera, como aliás seria de prever em Portugal. Não julguem mal, o ambiente no bar estava mesmo muito agradável. Este ano, a Spring-Break calhou mesmo durante esta semana, o que parece ainda ter ajudado mais à festa. No final da noite tivemos um daqueles raros prazeres de ir para casa a pé, refrescar a cabecinha.


Nunca tinha partilhado o meu aniversário com qualquer outra data festiva, ainda que muitas vezes já tenha considerado ir até à Irlanda ver como é. Foi sem dúvida uma óptima experiência vestir de verde, enfeitar q.b. e entrar no espírito de uma festa que de religioso não tem nada, um pouco semelhante ao próprio santo cuja morte é assim lembrada.

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